{tenho os bolsos tão cheios
como cheio é o tanque de casa
onde pirralhos saltamos de imaginação}
por vezes penso se sou humano
alguma linha curva na estrada
uma estátua de amores bombardeada
um sol escondido todo o ano.
argumento aos chefes cá de baixo
que o lugar onde me plantaram
é muito fundo e onde acabam
as estórias fechadas num cacho.
se num engano vem a virtude
e aos poucos o lusco-fusco,
então sei de antemão as latitudes
dos corpos sepultados pelo crepúsculo.
{talvez a arte de esquecer a noite
com a pigmentação da alvorada
e não gostar de sair da cama}
10.4.10
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1 comentário:
estás na faculdade de letras no dia 19 de maio? gostava muito de te cumprimentar... um beijinho*
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