{este é um prefácio de espadachim
para as encruzilhadas da minha história}
perguntou-se ao menino
uma conta de multiplicar
e o pobre garoto de ar felino
ripostou que só queria sonhar
colocaram-no na mesa das inquisições
na tentativa de o corrigir
só que ele assobiava canções
de uma esperança que está para vir
encostaram-no entre a espada e a parede
porque os sonhos não são para ser sonhados
mas o valente não se fez à rede
manteve-se hirto e de olhos esbugalhados
fechado no escuro o mantiveram
na tentativa de lhe mudar a vontade
não sabiam o bem que lhe fizeram:
iluminar-se de razão para a posteridade
{ser um poema-criança,
não saber mais que assobiar}
1.4.10
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2 comentários:
Gostei do menino. Contra a corrente. Sem regras. Sem leis: um poeta.
Beijos e uma Páscoa com Amor.
gosto muito desta expressão poema - criança :) um grande beijinho.
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