É altura de rasgar o que se ganhou,
Emoldurar o que se perdeu,
Ir roubar a quem nos deu
O sonho e o manipulou.
Conquistar o corpo desmembrado
Torná-lo uno ao cosê-lo
Animando e revestindo de pêlo
O outrora ser equilibrado.
Que cada indivíduo é uma pedra no charco
E as ondas emitidas o reflexo
Das acções e tempo sem nexo
De um trono sem arco.
Começar a revolução pessoal:
Restringir o coração
Para a sua influência não ultrapassar o chão
E nos deixar simples animal.
Nada mais nos resta senão exilar o coração.
fs
11.1.09
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5 comentários:
Fábio,
aqui, além e mais ali, lê-lo é sempre um enorme prazer.
seja qual for o registo.
um até já.
abraço fraterno
Mel
Exilar o coração num sonho maior...
Um abraço.
asilo-me.
aqui.
em branco.
belo.
beijo.
Não restrinjas o teu coração...não são só os "altos" que comandam a nossa vida, os "baixos" também, aliás são eles os mais importantes porque ensinam-nos qual o melhor caminho a tomar!
Pois e não, não quero perder aqueles que tenho, são importantes demais para isso acontecer. Apesar de não nos podermos ver com tanta regularidade por causa destes "fenómenos de vida", há sempre lugar para eles cá dentro...SEMPRE :)*
beijinho*
Ser a máquina que não sente e que insere o cérebro onde devia estar o coração.
É tudo um problema de hardware.
Abraço
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