dos poemas que já foram
e que nunca chegaram a sê-lo
Sou feito de pedaços
Pedaços cheios de nada, vazios de tudo
Pedaços que se evaporam
Pedaços que se condensam
Pedaços que se tardam em unir,
mas que se apressam em dividir
Pedaços simples, outras vezes complexos,
com conteúdos completamente incompletos
Pedaços que não se assemelham a nada
mas que têm a forma de tudo
E que da emoção mais pobre
expressam o sentimento mais puro
Pedaços dos mais pequenos,
do tamanho do Universo.
Pedaços que se clamam em prosa
ou no mais simples verso
Pedaços cheios da maior ordem
que o caos pode dar
Pedaços sem tempo
Pedaços sem lugar
Sinto-me, estranhamente, em pedaços…
publicado originalmente aqui, em Fevereiro de 2007
fs
e que nunca chegaram a sê-lo
Sou feito de pedaços
Pedaços cheios de nada, vazios de tudo
Pedaços que se evaporam
Pedaços que se condensam
Pedaços que se tardam em unir,
mas que se apressam em dividir
Pedaços simples, outras vezes complexos,
com conteúdos completamente incompletos
Pedaços que não se assemelham a nada
mas que têm a forma de tudo
E que da emoção mais pobre
expressam o sentimento mais puro
Pedaços dos mais pequenos,
do tamanho do Universo.
Pedaços que se clamam em prosa
ou no mais simples verso
Pedaços cheios da maior ordem
que o caos pode dar
Pedaços sem tempo
Pedaços sem lugar
Sinto-me, estranhamente, em pedaços…
publicado originalmente aqui, em Fevereiro de 2007
fs
4 comentários:
Pedaços de nada e de tudo. A vida inteira em pedaços de sonho...
Gostei do poema.
Como num puzzle, todos os pedaços têm o seu certo lugar. No ser humano, o tal que escreve, nenhum pedaço se perde, espedaça-se em palavras. :)
Somos pedaços de tudo e aqui ficou um bom pedaço de si.
Abraço.
Gostei muito... Passarei aqui mais vezes, só por causa deste poema.
Enviar um comentário