Escrevo direito por linhas tortas.
Falo direito para ruas povoadas.
Nas emoções sou um pobre ambidestro.
Não me mates agora,
espera pelo dia e pela hora.
Não morras tão cedo,
tenho todo o amplexo do ar para te dar em segredo.
Não me sussurres e apontes o dedo,
falas uma língua que não compreendo.
A minha pele
- eu, tudo o que é meu e meu nos outros -
é a de um estrangeiro foragido.
fs
6.3.09
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6 comentários:
Ser um estrangeiro foragido e um pobre ambidestro nas emoções. Muito belo.
Beijos.
escreve. escreve tão direito por dentro de linhas redondas que é sempre um re.prazer ser estrangeira nesta terra de esquissos que alastram.
beijo.
versos eloquentes:)
T.
Escolher a hora para voltar a viver.
Que às vezes estamos mortos sem dar conta.
Abraço amigo :)
viajado pela pastorosa vida de fora.
Belo poema. um "Viva" directamente do Nómada.
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