{em criaturas de palmo e meio de vida
é difícil esquecer a textura das mãos enrugadas}
estava um jarro de flores fúnebres
por cima do napperon da mesa da sala
uma criança não pedia explicações para a morte
nem para o conteúdo triste dos funerais
e nesse dia só me lembro de não ouvir o avô.
reunida em volta da sala,
estava a família em santo sepulcro,
entre alguns suspiros e comoção
eu permanecia rastilho apagado,
apático aos olhares consternados,
só não aparecia a figura do avô.
até que ao fim da tarde
explodi em choradeira.
é que era a habitual hora
de passear pela aldeia
de mão dada com o avô.
é difícil esquecer a textura das mãos enrugadas}
estava um jarro de flores fúnebres
por cima do napperon da mesa da sala
uma criança não pedia explicações para a morte
nem para o conteúdo triste dos funerais
e nesse dia só me lembro de não ouvir o avô.
reunida em volta da sala,
estava a família em santo sepulcro,
entre alguns suspiros e comoção
eu permanecia rastilho apagado,
apático aos olhares consternados,
só não aparecia a figura do avô.
até que ao fim da tarde
explodi em choradeira.
é que era a habitual hora
de passear pela aldeia
de mão dada com o avô.
2 comentários:
Parabéns Fábio, escreves lindamente.
gostava muito de conseguir chorar os meus avôs, mas a saudade impede-me as lágrimas... adorei, fábio. um beijinho.
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